O que você precisa saber sobre a segurança alimentar?
Entender a importância da segurança alimentar para que todos os processos sejam alinhados a fim de padronizar os produtos, melhorar a produtividade e impulsionar os negócios é essencial. E isso deve ser garantido em diferentes sentidos, já que as empresas que atuam no ramo de alimentos precisam se adequar aos órgãos que determinam os princípios a serem seguidos.
Tendo isso em vista, descreveremos o que é, como funciona e de que forma a segurança alimentar é regulamentada nas empresas da área. Veja quais são os cuidados na hora de se adequar às normas do setor e a importância de seguir a regulamentação imposta pelos órgãos fiscalizadores. Confira, ainda, a relação entre segurança alimentar, qualidade dos produtos e a visibilidade de mercado. Boa leitura!
O que é segurança alimentar?
O termo segurança alimentar se originou do inglês “food security” e é largamente utilizado como conceito de implementação de políticas públicas que objetivam garantir, em caráter global, a todos os cidadãos e em todas as épocas, o direito de acesso aos alimentos básicos. Esse direito também defende que sejam atendidas as necessidades nutricionais e em quantidades apropriadas para assegurar uma vida saudável e ativa.
Além disso, a segurança alimentar também resguarda o direito de as pessoas poderem cultivar ou produzir seus próprios alimentos ou comercializá-los, quer sejam de origem animal ou vegetal.
Em outras palavras, esse termo garante que todos tenham acesso regular e permanente à alimentação de qualidade, e em quantidade adequada, sem que isso comprometa a satisfação de outras necessidades essenciais. O termo foi ampliado para propor ações de respeito à diversidade cultural, aos princípios ambientais, econômicos, assim como medidas economicamente viáveis e socialmente sustentáveis.
Como funciona a segurança alimentar?
Sob o ponto de vista social, a segurança alimentar também passa pelo aspecto nutricional e proteção dos direitos da criança à alimentação, entre outras questões importantes. O governo federal implantou algumas políticas públicas favoráveis à redução da fome.
Para cumprir as normas de segurança alimentar e a função social do governo, essas medidas são aplicadas, diretamente, em todas as esferas públicas. A meta é melhorar a assistência às famílias de baixa renda, principalmente aquelas compostas por crianças pequenas, idosos ou gestantes em situação de vulnerabilidade social e nutricional.
Enumeramos, a seguir, os programas mais relevantes criados pelo governo federal.
Programa do Leite
Entre as ações implementadas, destaca-se o Programa do Leite, que é uma das modalidades incluídas no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Ele é voltado para a população carente dos estados do Nordeste e também para algumas áreas de risco social de Minas Gerais.
O foco é garantir aos segmentos populacionais vulneráveis as normas propostas pela legislação de segurança alimentar e nutricional, conforme estabelecido também na Constituição Federal. O Programa do Leite abrange as famílias que têm direito a receber, gratuitamente, o leite. Em algumas regiões, os pequenos produtores rurais também foram contemplados.
Restaurantes populares
Esses estabelecimentos atendem a população em risco social que vive nas cidades. Eles foram implantados por meio de uma parceria formalizada entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e os estados e municípios das capitais.
Esse programa atua na defesa e na promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) das pessoas desempregadas, viajantes e de cidadãos que necessitam realizar suas refeições fora do seu domicílio, principalmente aqueles que compõem a classe trabalhadora dos grandes centros urbanos do país.
Indústria de alimentos
Já no contexto econômico — e em relação às formas de produção e de manipulação de alimentos —, as empresas que atuam nesse setor precisam se adequar à legislação. Há diversas leis que determinam o funcionamento das empresas que atuam na fabricação, armazenamento, distribuição ou venda direta de alimentos ou de bebidas, como os food services.
Quais são os cuidados na hora de se adequar às normas do setor?
Observar alguns cuidados como a adequação às normas estabelecidas pelos órgãos fiscalizadores é essencial tanto para a observância dos princípios de segurança alimentar quanto para a rentabilidade dos negócios.
Nessa perspectiva, veja quais são os principais cuidados.
Conhecer a legislação
Os gestores precisam conhecer bem a legislação específica para a indústria de alimentos para evitar problemas com os órgãos de fiscalização. Do contrário, pode-se incorrer no risco de se expor aos impactos pela inadequação, como multas ou até mesmo a suspensão das atividades.
Zelar pelas normas de higiene
Se o estabelecimento procura cumprir as normas de higiene, por exemplo, na produção dos alimentos, isso se torna um fator positivo para a imagem da empresa, tanto interna quanto externamente. Os fatores que envolvem a segurança dos alimentos estão intrinsecamente relacionados às atividades de fabricação em todas as fases de produção.
Priorizar o controle de qualidade
Nesse contexto de adequação às normas, também são englobadas ações relativas à seleção da matéria prima, às condições apropriadas de manipulação e controle de pragas. O objetivo principal é fornecer produtos alimentícios seguros aos consumidores, otimizar a gestão de custos e maximizar a qualidade.
As questões de documentação e de infraestrutura também são periodicamente fiscalizadas. Esse controle é feito de duas formas: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) fiscaliza os registro de itens, enquanto à Vigilância Estadual cabe a responsabilidade de verificar as condições legais para funcionamento da empresa.
Por que é tão importante investir em segurança alimentar?
A garantia de um alimento seguro exige boas práticas de fabricação e de manipulação dos produtos. Quem atua no ramo de gênero alimentício precisa estar em dia com o cadastro, ter certificação de fornecedores e prezar pela qualidade dos serviços em todos os níveis de produção.
A segurança alimentar influencia a qualidade dos produtos e a visibilidade para a marca no mercado. Nesse aspecto, o atendimento à normatização é uma forma de assegurar a sustentabilidade, melhorar a produção e aumentar a lucratividade de seu empreendimento.
Do ponto de vista sanitário, prevenir a proliferação microbiana e proteger a saúde dos colaboradores e dos consumidores é essencial. Igualmente relevante é engajar os funcionários em estratégias de defesa da segurança alimentar. Para tanto, a gestão deve conscientizar sua equipe de que os benefícios da segurança dos alimentos vão muito além dos limites meramente corporativos.
Portanto, investir em segurança alimentar não pode ser visto simplesmente como uma obrigação, mas como a defesa de valores e de princípios inerentes à preservação da vida e à manutenção de um meio ambiente mais saudável. Ou seja, é preciso se adequar aos procedimentos que assegurem condições para o consumo seguro dos clientes.
Esperamos que tenhamos esclarecido suas dúvidas sobre segurança alimentar. Aproveite a visita ao nosso site e veja também o que é saudabilidade alimentar!